Enquanto olhamos para o futuro deixamos de ver, quem é esse futuro. E o futuro esta em meio à guerra e fome, assiste a tudo como se fosse natural.
É a forma conhecida e vivida pelo futuro, sai ferido e marcado por um presente que a de ser passado ao futuro próximo, e só enxergamos o futuro que cabe em mundos individualizados. Banalizamos o futuro ali sentado pedindo muitas vezes atenção e um pão, é inocente e se adapta a catástrofes e sofrimentos, e ao pior, a rejeição.
É bravo guerreiro, luta para sobreviver em meio a monstros famintos que vê o futuro como refeição, é cordeiro jogado aos leões e mesmo ferido resistem às provações, como podemos pintar um futuro melhor, se o que mostramos a ele só tem haver com ganância e destruição.
Criam-se leis dizendo em zelar por ele, na realidade distorcem, e o transformam no que mais temiam. Esse é o futuro que nos ronda e seu nome é criança.