Por que me dói tanto lembrar das tuas palavras em desequilíbrio?
Disseste as mais pungentes coisas, as piores frases
E eu deveria e poderia ignorar, afinal, tua mente estava distorcida,
Mas algo ficou, a cicatriz que não curou, alguma verdade latente...
Entre a razão e a loucura de tudo o que me disseste,
Tudo mudou. Fosse por despeito ou por qualquer motivo,
Apontaste em mim defeitos que só tu enxergaste e ninguém mais
E eu deveria e poderia te ignorar, mas não o fiz...
Milhares me disseram que tu estavas errada, que eu não sou o que disseste
E ainda assim, nenhuma palavra de conforto destes milhares
Me atingiu tão profundamente quanto as tuas palavras duras e inverdadeiras...
Nenhuma língua banhada no mel da verdade e da razão
Foi como a tua língua banhada no fel da emoção...
Tuas palavras me atingiram e derrubaram como um tiro.
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