Sou, hoje, arremedo do distante humano
Que ao teu lado se fez presente.
A dor da tua falta diária, dos carinhosos momentos,
Do diálogo amoroso, dos delicados e ternos olhares compromitentes...
Sim! Sem ti, agora, sou apenas uma imagem vazia por dentro!
Voltar já não posso, pois o Tempo nos foi providente,
Guiando por mãos invisíveis, a nós, títeres viventes.
Deu a ti nova vida e a mim uma ferida na alma, sem precedentes...
Quem tanto te quis, tanto te amou, já não pode te ver, nem ter mais teu calor,
Nem ser o teu interlocutor, prévio e evidente.
Amor! Jamais, nesta vida, de novo, serei sorridente.
Pois já não sou mais o teu confidente.
Le Roy
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