QUANDO AGENTE AMA...
ESGUEIRA ACORRENTADO ESTRUCHO E FIXO NO CHÃO,
SUB(MERSO) PASMO À IMAGEM DELA!
IRREAL! SURREAL! ÉS TU!
INEGAVELMENTE, O SORRISO E A BOCA É LUA CHEIA!
A MÚSICA OLHA INFINITO ASPIRA O CABELO O BATOM, VOCÊ!
O PIANO EM SE ENCERRA, A CEDA DO QUERER
ENTRE BRASA E SUSPIROS ABRASA , AMAR.
A COR ESTÁ NA TELA,
ÉS ANJO E DEMONIO! MÃOS PÉS E COXAS AO SOL
O LEVE VESTIDO INSUPORTAVELMENTE
PRETO, MEU DUES!
A LUZ INTENSA, EU CAMINHO PARA A MORTE.
NÃO QUERO A MORTE!
MAS POR FAVOR LEVE AO O ABISMO!
QUERO TOCAR AS DOURADAS MONTANHAS NO ACALANTO DO VESTIDO,
SENTIR O MEL DESPIDO NAS CURVAS E LABIOS!
VENHA, NATURAL, EM VERSOS, ESCREVER
A POESIA, A BRANCURA DA CAMA POSTA!
DEI-ME O ADORAVEL VENENO!
QUE SE ESCONDE NA VESGA TEIA DO VESTIDO.
Boca da Mata
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados