DA TUA ALMA DESPIDA

Para não te inflar a vaidade,

 

evito dizer algumas doces verdades.

 

Externo amargas mentiras

 

a transbordar calamidades,

 

enchentes das tuas lágrimas

 

de domingo a tarde.

 

Evito dizer teu nome,

 

mesmo que de forma inibida,

 

pois essa pronúncia

 

me da fome da tua alma despida,

 

a me negar a liberdade de uma trilha concebida

 

pela ternura que faz

 

minha delirante loucura

 

por você ser tão sentida.

 

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Rodrigo Noval
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