*O PREÇO DO DESAFIO*
Chuva que cai nas árvoes
Folhas que caem no chão A natureza
Vento que sopra forte
levando e trazendo a morte
Imprudente inconsequente
O jasmim seduzido pela beleza da flor toda prosa o sexo
Contaminou-se no espinho inocente
Escondido no galho da rosa.
Viciados fazem ciranda que rola
Passsam a seringa suja como se fosse uma bola as drogas
E da ponta da agulha tão fina
Escorre o vicio da droga
Criatura pequena
Que ninguém sabe de onde veio
Invisivel invade o corpo alheio a contaminação
Nos dá um caminho sem atalho Nos transforma no medo das aves
O velho espantalho
Falar da sua dor e agonia
Já não adianta mais
O importante é falar da sua coragem
De abreviar sua ida para o céu
Qaundo desistiu do coquetel agonia e dor
Ou quem sabe falar da sua covardia
De preferir a ida ao invés de lutar pela vida.
Ao invés de lutar pela vida.
Criatura pequena
Veneno vivo sem antidoto.
Leva primeiro sua alma
Em seguida o intelécto
E por fim o corpo físico a morte
Deixando apenas temporárias lembranças
De um corpo esquelético
Uma lápide, uma inscrição
Aqui jás um "AIDÉTICO".
/*Explicação da segunda estrofe:*/
/*O jasmim era meu irmão e a Flor foi uma de suas mulheres, o espinho era o vírus e o galho sua artéria
*/
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