Com a cabeça nas nuvens, quem o sabe eternamente?
É como voar sem sair do chão, ter asas internas.
Penso, reflito na ilusão tão real e fico aéreo
Nas distrações que assassinam o tédio e dão um novo teor à existência.
A minh'alma viaja à vários lugares ao mesmo tempo
Enquanto meus pensamentos desordenados pensam outros pensamentos
E tudo ao mesmo tempo. E ora sou pássaro, ora anjo,
Mas anjos não desejam amar como eu te desejo.
O amor nos deixa aéreos para assuntos banais.
Deixa a alma prenhe do que é importante de verdade
E nos faz renascer das cinzas como a Fênix mitológica.
Nos faz alcançar os astros com um simples olhar, galgar estrelas.
E com isso alçamos voos infinitos, às máximas alturas
Aéreos, mas sem o medo do dilema de Ícaro.
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