Avistei o sempre e o eternamente a médio alcance
 No montão das palavras de cada
                          Um
Mas havia outros que compartilhavam minhas ambições
 
E entre o escolher um novo lema
E entre escolher a minha
Nova arma/alma/arma
(e ter mais fé e entre desanimar)
 
E disputar jogando fora o tempo  de assegurar o que está quase  à mão
 
O quase me acabou escolhendo...
 
Entre os extremos tortos do desejo
 
Eu quase que acabei vivendo
No tudo
Ou no nada eterno
 
Estou
no
meio
                              do caminho
(o quase é meu breve ideal!)
 
Eu quase amando
Quase te ouvindo mais
Quase mentindo
Ou falando a verdade
Em minha breve
Eterna mediocridade...
 (Meu quase bom já ta e´
 bom demais?)
 
O quase fado novo
Quase blues antigo
 
 Que ofereço aos vossos
Serviçais de si
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Se a vida é só pestanejar divino
Um quase sopro/tempestade/fogo...
Reverberado da
Primeira
culpa/inocência
Em ti
No sacro-santo barro
Modelado
À perfeição e semelhança Dele...
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Se em outras vidas
- mesmo nesta aqui-
Dirigi Impérios
Se por acaso fui também Cleopatra...
Ou mesmo pedras e árvores sagradas
 
Gotas com almas expiando o carma
 
-Em meio segundo
Solta da correnteza para
Voltar diluindo-me novamente
 No deus rio veia de
Gaia e Oceanos mundos.
 
Se renasci filha da solidão
Talvez milhares ou trilhões de vezes
Quase liberta de tantos casulos
Quase criança filósofa eterna
Junto aos entes tão supra-terrestres
Além da carne e da carcaça
 
Etérea...
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A fumaça cinza parecia quase branca, dilatando-se e subindo lenta.
Ela sentou-se e me olhou brevemente, como se para certificar-se de minha presença.
–      O que foi? Perguntei-lhe sem notar a inutilidade da pergunta pois o que foi pode ter sido qualquer coisa, tudo foi.
Nada, só... deixa pra lá, só pensei um momento, na loucura que é o tempo...
–      ?...
      --   Depois que cada momento, como aquele, por exemplo, depois que você estava aí e eu olhei na sua direção; depois que dependemos da memória... o momento é reduzido a quase nada, daquela exuberância de imagem e sentidos tão imensos, ficam basicamente algumas emoções sobre certos detalhes...
 
     --  Como quando horas lembradas parecem instantes depois de algum tempo?...
   -- É, também tem isso... Mas o mais triste é o fato de vulgarizarmos o contato com as pessoas e, até eu acho, com o mundo e a natureza ou até a artificialidade e os aparatos humanos. Não damos muito valor ao instante sagrado que é único sempre. É como ignorar a única riqueza que os seres vivos possuem...
   -- Instantes de vida, t...
   -- Tempo! E eternidade!...
    -- ...
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Se a quase troca
Quase amor sincero
For meu próximo passo e contra-passo.
Me lanço à  vida nebulosa e cara
Faminta  de amor
De  dança e glórias
E vida revivida em interesse alheio
-Na esperança de talvez deixar de sê-lo...
 
Estou quase que satisfeita
 
Suspirando pensamentos fortes
Como obssessão...
(como vícios?...)
 
O quase fado  novo
Quase blues antigo
 
Como o cantar a lua e as flores noturnas
Como o sonhar com o cotidiano
E caminhar na areia
Espelhando
Estrelas mortas
Á beira de todas as águas novas
Que correm demonstrando a fluidez do mundo
 
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Como sonhar com utopias pias
É acreditar...
 
Acreditei-me desacreditado
No protocolo de meus preconceitos
Íntimos
Como asas rotas
 
Com os pés
Raízes
Ao chão
 
Como os heróis
Vilões de seriados
Não vi criaturas tornadas
Invisíveis
Até perder minha
visibilidade
Até sentir o sal dessas
Sargetas...
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( O amor e a solidão da
Liberdade
presa e
As pessoas raramente
Onipresentes
E
Às vezes a
 
morte
 
Da solidadariedade
Em nós...)
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Amar como quem desconhece
E ainda assim soluça o
Peito e o
Coração ( mecânica de meu rio vivo)
É
Absurdo e irreal
-Na Terra há bilhões de reis.
Mas um lugar  assim sem existência
Material
 Ouvi dizer- funciona bem
-Como o norte para o náufrago.
Como uma bússula moral...
 
Como sonhar com utopias pias
É acreditar... 
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E a solidão suada e coletiva
Dessas cidades
Herdadas por baratas e ratos
Cachorros caros e crianças vira-latas
 
É um   quase fado  novo
Quase blues antigo
(música urbana humana/desumana-humana)
 
E o meu horror moderno ocidental
Perante
Uma mulher justamente/legalmente/solenemente/natural e certamente/brutalmente/religiosamente...]  ?...
Apedrejada
É um quase ateísmo da minha parte...
 
Que contradiz minha automática/sintomática prece
De amor devoto à
Descendência incerta
Como uma redentora flôr de Lótus
A germinar do útero ao umbigo...
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E já é quase  que chegada a hora
De ver toda paixão guardada fora
Vir aflorar os  fundos sentimentos
 
Como súbito botão de aurora
Quer iluminar meus pensamentos
Exige atenção e reconhecimentos
 
Para a verdade de momento
Para os desejos do agora
 
Meu rosto de repente cora!
De especular  comportamentos!...
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A poesia de almas incompletas
A quase lira e cordas de sereias
Quase samba de raiz
Dilascerando o peito
Quase felizes para sempre em stand by...
Quase ilógico como voltar
No tempo...
 
Quase blues antigo
Quase fado  novo
 
O quase me acabou escolhendo...
 
Entre os extremos tortos do desejo
Eu quase que acabei vivendo
No tudo
Ou no nada eterno
 
Estou
No
Meio
                              Do caminho
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Poema
Expasmo!
 
Poesia música
Maça
Maçã
Mar
Mágica
Multidão - mutiladas
Magra
Mantra
Mística - Medéia
Médica
Mulher
Maca
Marcada...
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Quase poema
Esquizofrenia
E tempestiva tempestade elétrica
Floresta neuronal
Bagunça quântica
Quase silêncio
Quase carnaval...