Não adianta mentir para os olhos negros de pureza
Eles vêem com a clareza do dia
Que você não fala a verdade
Blasfêmia injúria, sem cor para se vingar dos mortos
E sem o corpo onde as sobrancelhas tocavam a testa
Você não é alguma coisa manifestada
É um pedaço de papel mentiroso
É um jornal envelhecido
Não conta mais a criança recaída
Nem mais os montes cantam
Somente a mentira do coração
Que mentiu para si mesmo
Os olhos enxergam no fundo da tua alma
Que nada da verdade ensinada foi aprendida
E guardada como uma nota da música jamais recordada
E essa verdade não mente mais que você mente para estes olhos....
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