Entre a Vida e a Morte

Do nascer ao por do Sol a vida é a maior curtição e melhor ainda, se não chegarmos ao outro dia, cadavérico e gélido dentro de um caixão.
 
Acompanhado ou sozinho,
Seguindo em meio à multidão que caminha
Célere ou em camera lenta para algum lugar,
Aonde todos estão indo encontrar
Suas vitórias, esperanças ou um carinho,
Por entre eles
E apenas mais um deles,
Quase a morrer de tanta adrenalina
Principalmente por uma Deusa Mulher Menina,
Assim ou pior entre eles caminho.

Não que eu queira agora,
Com tanta beleza da Natureza lá fora,
Sequer estar a pensar em morrer,
Pois só a Energia Cósmica pode entender
O quanto adoro viver!

O que quero e queria dizer prá finalisar,
É que sempre amei o perigo,
Sem sequer um raio de medo de morrer,
Pois adoro nadar, saltar e correr
Ao lado do meu melhor amigo
Ou fugindo velozmente do meu pior inimigo.

Claro que ninguém,
Que não sei se me odeia ou me quer bem,
Vem correndo assim
Tão tresloucadamente atrás de mim,
Pois nunca dou motivos para agirem assim.

SÓ DIGO UMA COISA DE CORAÇÃO:
VIVER E CORRER PERIGO É A MAIOR CURTIÇÃO
DESDE QUE “A MERDA” NÃO SEJA NOSSO FIM,
DURÃO E FRIO DE DEDINHOS CRUZADOS NUM CAIXÃO,
POIS A GENTE NÃO PODE TERMINAR ASSIM!