Maria que é Marlene , Fátima que é Joana. Mulheres tantas. Escondem o nome, mas despem a cara. São mulheres raras; dessas que sabem amar.Elas teem homônimos, não se identificam; fecham suas portas, saltam pelas janelas e desfilam a noite na praça. Esgotam-se de arrependimentos num altar frio de cimento. Paulinho de Olí.

Poesias de um proletário poeta
© Todos os direitos reservados