O que está faltando para a maioria dos casais é a prática do amor e a sua vivência de forma plena e profunda.
Quando se fala de amor refere-se àquele sentimento profundo embasado na afeição, na verdade, na cooperação, enfim, na prática de todas as boas ações que deve haver entre as pessoas casadas e, por extensão, entre todas as pessoas decentes e responsáveis que participam da sociedade humana.
Quando se fala de amor sincero e verdadeiro está-se falando de um entendimento pleno entre o casal, que só vai ser possível se houver um sentimento amoroso forte entre os cônjuges, sentimento esse que é o pilar que vai gerar, psicologicamente, a compreensão entre essas duas pessoas, pessoas essas que – em muitos casos - já começam a duvidar do “amor” que sentem pela “pessoa amada”, em razão das brigas e discussões que já começam a haver e a querer prejudicar e acabar com a relação conjugal.
O verdadeiro e sincero amor está embasado, ainda, e principalmente, na cumplicidade e na lealdade que deve existir entre as pessoas que se amam pois é a prova maior do amor que um sente pelo outro.
Há que haver um sentimento de querer-se bem a outra pessoa, de modo tão profundo, que gere nela um prazer e uma satisfação grande por querer desfrutar da sua companhia.
Na realidade, hoje, o que está acontecendo no mundo, em todas as esferas da relação humana, seja conjugal ou não, é sempre a tentativa da prática da manipulação, por uma ou por outra pessoa e, assim, quando a manipulação se concretiza, o que passa a acontecer nesses relacionamentos é a carência afetiva, a carência amorosa e a falta de compreensão, de tolerância, do bom diálogo e de cooperação, entre o casal ou entre pessoas de quaisquer outras relações humanas.
Com a falta de carência afetiva, carência amorosa e a falta de compreensão, de tolerância, do bom diálogo e de cooperação, o que passa a vigorar é o autoritarismo e a falta de decência para viver-se bem o cotidiano, ou seja, para viver-se o dia-a-dia de forma saudável e com dignidade.
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