O que voltei
ou por que voltei a escrever
não tenho fama
nem pretensões.
sou faminto
por algo novo,
não é o povo
é a vida, banal
coisa natural.
meu dia é uma poesia
minha festa é um segundo
passado, no pensamento
uma nova vida, sem idade
uma possibilidade.
alguém, apelo, apelejo
há muito, não vejo.
não sei como ver, você.
eu posso até saber
mas o sentido da conversa atrasada, o vinho na mesa.
a luz acesa,
quem foi?
ou ainda vai
como vai você?
voltei a escrever
essas coisas,
alimentam a minha esperança,
de entender um pouco deste mundo verdadeiro;
mundo dinheiro.
mas habitado por pessoas hipócritas
na rima,nessa estrada,
talvez um dia, entendam-me
não sou bom em nada.
não posso, não quero, não devo parar...
o shou deve continuar...
meu shou de pensamentos
deve continuar
meu pacto com Dr. "sofrimento" deve continuar
"deixa eu falar"
é como andar de bicilceta
eu não pedi pra nascer poeta
a gente vai, e não se aquieta
você!! pobre, mortal e limitado leitor!
não sabe a barra que enfrento,
quanta dor aqui dentro
recomendo:
"seja um mero imbecil
-ame pátria,
-ame o Brasil"
"seja educado pelo sistema
não fuja do esquema"
há até quem diz
"leigo é feliz"
não faça o que fiz.
mas se um dia me perguntares
o que foi que eu fiz.?
-nada, simplesmente nada
só deixei de ser feliz.
a verdade dói
agora sei,
porque os poetas sumiram do mapa
os livros não tem mais capas
e a música,
coitada, na verdade,
é fraca, medioicremente fraca,
dói o ouvido, dói o coração
dói a canção.
louco, perdido e
sem sentido.
ilidido pela razão.
e sem cançaõ.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença