O BÊBADO E O DONO DO BAR

 O BÊBADO E O DONO DO BAR                     
 
Nazaré, 25-12-2010
 
O dono do bar está cansado
E quer fechar o bar.
Mas, eis que aparece
Mais um bêbado no bar.
O dono do bar está estressado,
Mas o bêbado e a mulher do bêbado
Querem beber o bar.
Agora, o dono do bar
Quer beber a mulher do bêbado.
Também a mulher do bêbado
Quer beber o dono do bar,
Para dar tempo
Do bêbado beber o bar,
Sem que o bêbado pague
A bebida do dono do bar.
Mas o dono do bar, na sua esperteza
Quer beber a mulher
E cobrar a bebida do bêbado.
Por isso, o dono do bar
Dá bebida á mulher do bêbado,
Para ver se consegue
Beber a mulher do bêbado,
E cobrar a sua bebida
Bebendo sua mulher.
Mas a mulher do bêbado
Também quer beber,
Além de querer beber
Também o dono do bar.
Porem o dono do bar
Que se achava com sono,
Expulsa o bêbado do bar
E bebe a mulher do bêbado,
Que dorme na porta do bar,                                                         
Ouvindo os gemidos da mulher
Que já se encontra bêbada,
Bebida pelo dono do bar.
Logo depois
O bêbado foi para o lixo,
E pegou uma garrafa de cachaça,
Daquelas bem ordinárias.
Mas a garrafa estava vazia.
Tentou espremer a garrafa,
Como se quisesse aproveitar
O seu ultimo pingo mas,
Para a desgraça do bêbado
O álcool é volátil
Então, ele volta para o bar
E bate três vezes na porta.
Não houve resposta.
Parou para escutar,
Mas sua mulher
Já havia sido bebida.
De repente a porta se abriu,
E sua mulher saiu bêbada,
Pois havia sido bebida
E empurrada pelo dono do bar.
Aí o bêbado pediu uma bebida,
Mas o dono do bar
Já havia bebido a mulher,
E agora devolvia sua mulher bêbada,
A seu antigo proprietário, o bêbado.
 

GILBERTO NOGUEIRA DE OLIVEIRA
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