Meu amor eu lhe juro
Não mais se preocupe
Meu coração não mais está obscuro, apenas tão distante do que procuro
Fique em paz, não nos culpe
Tento caminhar sozinha, e faz falta sua companhia um dia tão minha
Procuro amar e faz se nulo meu aprendizado
Creio estar bem, mas sem ti ficarei sozinha
Aplaca-se a saudade, o ciúme e a dor, mas faz se eterno teu legado, não pode ser alterado
Durma, que durmo também
Sorria, pois minha face desfez-se do peso
Reconheço que perdi meu alguém
Mas acredito, nossa vivência foi meu êxito
E teu peito tornou-se meu leito
Tua distância, lágrimas que após estancadas fazem aprender
Na tua presença, a lembrança dos sorrisos, de teu incondicional apreço
Soubesse então o que era viver, lhe diria que meu destino pertencia a você
Mas no durante, a inexatidão de sentimentos
O que precedeu mostrava que um coração que jamais amou, nascia e bem sabia
Recusei nos ver, perdi- me nos tormentos, deixei em tuas mãos boa parte do que hoje se eterniza como os mais perfeitos momentos
E se este poema é para dizer que rezo por tua paz, outras palavras não mais. Se parasse em meus olhos saberia, mas deste amor perpétuo lhe poupei e agora, de antagônica forma, lhe pouparia
Viu como me perco?
Sempre tão certa, tratando se de nós tão pouco sei
É fato, a nuvem passou, outro tão maior é que de lhe esquecer sempre me esqueço
És parte de tudo que sou, assim fizeste, por isso o escolhi, me perdi, brincando de errar, por fim, lhe amei
28.10.05
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