ERAS MINHA FONTE. ÉS AINDA DA FONTE QUE SOU EM TI
E NO ALARDE, RETRATAMOS POBRES E VIS FULGURAÇÕES
RAPTOS D'ALMA, SURGIDOS PELAS ESQUINAS E VIELAS
ONDAS DE UM RIO EM ANUNCIADA CONTRADIÇÃO
LÁ VEM UM DIA, SEM ME DAR CONTA DA AVARIA
POIS ESSE SOL SEM ESCRÚPULOS DE VÃS SESMARIAS
É ARREMEDO AOS DESAPEGOS, INDIFERENÇA FERINA
SOTILÉGIO EM POSSE DO DOLOSO DESACORDO
VOU-ME À BEIRA DESSE CHÃO FRÁGIL QUE DESABA
LOGO IR-ME-EI, DESVIANDO DE VALAS EM SUMIÇO
NESSES ECOS QUE ME CONDUZEM EM FUGA
A NENHUM LUGAR ONDE POSSIVELMENTE ESTAVAS
AH ! OUTRO DESASTRE SUBVERTE-SE SOBRE MIM
REFAZENDO EM FRANGALHOS; O QUE JÁ ERA SUCATA
REMENDOS DE REPARO EM TESSITURA ESFARRAPADA
TÉDIO RECORRENTE, NA EXATA CURVA SEM SAÍDA . . .
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