Cinco da manhã
alma perturbada
ou mente perturbada
ou muita angústia quase dor
Minhas borboletas
cristalizaram
sairão larvas de casulos macilentos
descerão
talvez por meu corpo decrépito
mas roto de amor
cinco da manhã
esperando ver teu olhar
no meu ecrã
em vão
serão todos sonhos as tuas palavras soltas ao vento
como a lava de um vulcão?
Não sei não quero saber... não mentiras não
matam São mortais ninguém as vê
é só dizer fingir(?)... sim fingir...larga-me...tira-me a trela quero ladrar ladrar até
amanhecer...meu corpo dou eu ao mar
nas ondas desse teu olhar... parecia luz..mas não
apenas sombras escuridão...
Carlos Semedo-19-07-2011
CARLOS SEMEDO
© Todos os direitos reservados
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