Ando calmo distraído nessa estrada
Sem olhar para traz e nem para frente
Olhando apenas para os lados
Pois não não quero perder o hoje
Não penso no antes e nem no depois
As vezes bato de frente com algo
Me fazendo parar
Fazendo pensar em tudo
Talvez isso me canse
Me torne fraco
Porém na estrada da vida
Não existe atalhos nem saídas
Apenas uma longa rua
Emborcada
Destruída por pessoas alheias
Cheio de aves esperando sua derrota
Esperando que caia e não consiga se levantar
A desistência do condenado
De um último suspiro de todos os sentimentos
Sentimentos conhecidos pelo homem e invejado por todos
Pois na jornada da vida estamos só
Estamos a deriva de todo o mal que existe
E ninguém irá lhe empurrar
Por isso nunca pare de caminhar
Pois nem um anjo irá ti salvar
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