Perdi meu amor às brasileiras para uma flor de coco,
Dada por alguém sem valor para alguns,
Mas um precioso estranho para mim.
Me fez refletir ao perceber não ter ninguém para compartilhar
O aroma da verde, simples, pequena e delicada flor de coco.
Pela solidão analisei, olhei e encontrei
Um grande grupo de auto-desvalorizadas,
Rendidas às faltas éticas constantes.
Por que procuro o fluido da graça onde a fonte da ternura secou?
Nos dias atuais percebo
Um mar envenenado pela maré vermelha
Da ignorância, da brutalidade, da banalidade.
Vejo a modernidade feminina em mulheres-testoterona.
Peço perdão às exceções,
São damas de coração terno,
Mulheres que não são conquistadoras,
São guardiãs do amor que preenche o coração.
A paixão suga, oprime, adoece a alma de um amante
Meu eu racional tenta
Entender o caminho que a princesa trilha hoje
Na busca pela coroa de uma rainha.
Por que valorizam braços fortes desprovidos
De mentes desenvolvidas para expressar
O verdadeiro, o puro, o terno, inocente
Sentimento que nem sabe a força que tem
Visualizado ao djavanear?
Por outro lado
Por parte de moldes gregos acefálicos,
Minhas musas são oprimidas
E nem por isso reagem, apenas aceitação.
Será cegueira? Confusão? Auto-destruição?
Minha alma chora ao ver rosas de aroma ímpar
Serem esmagadas por grosseiras mãos.
O difícil é assistir a tudo e ser impotente para tratá-las.
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