No fim de tarde
Sob uma ventania
Um fogo interno arde
Debaixo d’uma indumentária fria.
O pior é que não há aceiro
Que o interrompa,
Feito o diabo ele zomba
Do meu incontido desespero.
Esse vulcão sem cratera
Quase engendra suas larvas
E irrompe-se além da aldrava
De tão sôfrego por ela.
Curitiba, 21/01/2003
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