Linda como os lírios que amanhecem cobertos pela relva.
Forte como as pedras que abraçam o mar.
Vibrante como um terremoto no mais alto grau.
Quente como um vulcão em iminente erupção.
Doce como o mel puro, denso e cintilante.
Inebriante como o vinho de uvas raras.
Ardente como o sol que brilha livre das nuvens.
Bela como a lua que rompe a noite e clareia o chão.
Suave como a brisa que vem do Pacífico.
Estonteante por natureza e inspiradora de emoção.
Musa dos homens que a vêem dispersa na multidão.
Alheia aos desejos que despertam em mim sem razão.
Clara como uma fonte de nascente inexplorada.
Misteriosa como as águas do Velho Mundo.
Silenciosa como um palácio inabitado.
Marcada pelo amor que carrego calado.
Carlos Eduardo Fajardo
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