Homem Medieval

Tenho saudades do tempo que nunca vi.
Quero de volta o que nunca esteve comigo.
Faço coisa que ultrapassam o meu poder
E estas sempre me fazem chorar.
Nesse mundo de iniqüidade
A bondade fica em livros milenares,
A maturidade escondida nos dito sábios.
Quantos não se apegam ao certo,
Quantos não fazem o correto
E ainda colhem bons frutos?
A ordem do fator comum está alterada
Sempre fico por baixo dessa lastimosa vida.
Quando pratico o certo
É para corrigir um erro
E enfim torno a me enganar.
Talvez eu tenha nascido na época errada.
Sou como homem medieval
Que aprendeu os valores da vida.
Faço questão de passar a quem quiser ouvi-lo.
Até meu coração é tal.
Escrevo constantemente poesias,
Canto cantigas,
Amo minha amada,
Luto pela minha honra, pelos meus;
Sirvo ao meu Rei
Louvo ao meu Deus, Iehova.
Mas ainda me falta muita coisa.
Minha casa tão prospera
Quanto à da Rainha Holandesa
E meus achegados tão sábios
Quanto o antigo da Palestina.
Sinto falta desses momentos que jamais vivenciei,
Quero o poder em minhas mãos
E fazer do meu futuro
Tão prospero quando ao do antigo europeu.
Gostaria de ser um Homem Medieval. 

Perdemos nossos valores e ainda culpamos Deus por isso.

Quarto - Fam

Nils
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