Necessito algo incontável
Pra não ficar de fora do tempo
E de tudo o que rezo e que rogo:
Dos sonhos, do amor e do vento,
E até do meu próprio monólogo!
Necessito algo incontável
Pra nutrir os meus sentimentos:
Algo que substitua
Minha ausência de pensamentos...
E me faça rir... e depois chorar...
E quando vier o incontável,
Trazendo a essência escondida,
Descobrindo a conta certa
Do exagero sob medida,
Nada mais vai restar...
E nem faltar na minha vida.
E os nossos silentes monólogos
Não passarão de lembranças perdidas.
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