Que as diferenças individuais possam vir a ser um elo de união e de complemento entre as pessoas, fortalecendo as suas amizades e seus relacionamentos, é correto.
Mas é inadmissível que haja uma diferença grandiosa, para a população mundial, num único ponto: no do poder aquisitivo. Não há condições de almejar-se a paz social no mundo enquanto existirem enormes desigualdades econômicas e sociais no globo terrestre.
Há uma grande diferença financeira existente entre os habitantes dos países do planeta. Alguns são muito ricos, pois favorecidos pela concentração do dinheiro, que moram nos países denominados de primeiro mundo, enquanto outros vivenciam um estado de pobreza absoluta, gerando um fator de desequilíbrio emocional muito grande entre as pessoas não favorecidas pelo poder aquisitivo, que moram nos países pobres, chamados periféricos ou de terceiro mundo. Essa grande desigualdade faz surgir o preconceito, a injustiça social globalizada e, conseqüentemente, as guerras.
Não podemos esquecer que, nós, seres humanos, independente de raça, credo ou cor de pele, somos iguais. Ninguém nasce superior a ninguém. Somos diferentes mas não superiores. Só existe, dentre os seres racionais, uma raça no planeta terra: a raça humana.
As condições financeiras tornam os homens, aparentemente, desiguais entre si. Mas isso é ilusão.
Neste mundo globalizado, se pudessem todos os homens ter acesso à educação, à alimentação, à moradia, à saúde, ao lazer e ao trabalho, a fraternidade estaria instalada no seio da sociedade humana, gerando um estado de amor, alegria, justiça e paz, trazendo às pessoas, em seu âmago, um contentamento individual harmônico e maravilhoso, que resultaria no tão sonhado equilíbrio social coletivo da humanidade.
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