Escrevendo diante de uma janela aberta
Surge outra tão bela com linhas perfeitas
É um perfil exato que a mente da alerta
São sonhos que surgem mais imprevistas
 
Existem fantasmas que me devoram
Foram os pensamentos mais torturantes
Vão e voltam o que mais revoltaram
Pouco a pouco em horas oscilantes
 
Afasta solidão desta sala triste
Não faça ninho onde o amor ausentou-se
Abrande o coração onde o sofrer insiste
Não respeitando a dor que assentou-se
 
Quero estar atento ver minha paisagem
O que sinto me parece estranho
Assusto ao ler esta é minha passagem
Por isso vou lendo o que leio assanho
 
As lágrimas que nas pálpebras inunda
Lembra aquelas rimas que sonhei
Sou o pálido poeta que não afunda
Na saudade deste amor que lutei
Carlo Magno 30/03/11

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