A procissão não segue, ela se interrompe
Da já interrompida súplica quando parou
Na rua da cidade, em que o amor decaiu . . .
Abandonada que foi por Deuses
Que se os há, resultaram inúteis,
nessa conjução do efêmero
Procissão que de humanos podia ser de insetos,
da voracidade inconsequente,
tal como somos de matas além . . .
E a igeja, antro de cupins,
próxima a mergulho em escombros,
refaz sua sina do nada,
a dissolver também o que era oração
Que fogueira é essa ?
Dissipação do inexistido !
Em quantas "aves marias" a eximir-se ?
Dá dó, é vão. Inócuo dobre
Instila algo de oco dentro de tudo . . .
Onde fica nossa libertadora comoção ?
Sem nosso traço, sem nossa cura
Persistência transversa que somos,
de não sermos apenas dúvidas
postuladas e inadvertidas . . .
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