Anoiteceu e aconteceu,
A solidão chegou!
A vida nada me deu,
A mim tudo negou!
Não tenho sequer saudades,
É triste a minha realidade.
Mais por que eu?
Só quero saber da minha verdade,
Receber da vida a minha metade,
Já que nada tenho de meu.
Quero tornar real o meu sonhar,
No espelho poder me olhar,
E sem pudores a ele perguntar?
Quem sou eu?
Minha solidão é um vazio,
Nada tem nem lembranças.
Meu passado é escuro e frio,
Meu presente sem esperança.
O meu futuro já morreu!
Vendo a paisagem através da vidraça,
Eu pergunto; A vida me esqueceu?
De quem vira a resposta
Desta minha indagação?
Vou pela vida em direção oposta,
Dela só tive negação.
Sou aquele que não mereceu,
Da vida nenhuma atenção.
Por que tinha de ser eu?
Será que sou sombra do nada?
Um habitante da terra de ninguém?
Talvez eu seja uma obra inacabada,
A grande decepção de alguém,
Que sonhou tanto mais não deu
E da obra que não foi terminada,
O resultado: Sou eu!
Sera a vida minha madrasta? Serei um deserdado da sorte? Tenho certeza que não joguei pedra na cruz! Assim diría alguém nesta situação, e que no auge do desepero faz tal indagação.
Oh! quem poderá ajudar-me?Sentindo um tremendo frio.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele