Neste horizonte que tanto te vejo
Estou procurando paz em algum lugar
Parece desespero de morrer ou matar
Por qualquer vontade de um desejo
 
E quando nasce essa vontade eu festejo
Reclamo às ondas como um quebra-mar
Mas eu preciso de mais, preciso valsar
Sobre meus versos, riscando o azulejo
 
Pra dizer que te amo como o infinito
Que abre tanto o tempo quando sem espaço
Parece nunca estar sendo tão aflito
 
Quando perdido no céu, tanto cansaço
Porque te amar me traz um bem tão bendito
E sem esse bem me falta um pedaço.

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Marcusvinicius
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