Ter e não ter.

 
Quase acreditei que você poderia me amar, talvez gostar.
Tentando fazer com que pensa-se em mim, como to pensando em você.
Pensando que poderia te fazer minha um só dia.
Que pena que tudo passa, tolice minha deixar você passar sem pelo menos me humilhar, sem ter coisas bonitas pra contar.
Hoje eu sem coisas bonitas pra contar, porque deixei a oportunidade passar.
 
Por favor inventor do amor, explique-me porque a dor, o pesar de deixar-la passar, como um dia eu possa dizer pra ela que era muito, não podia agüentar.
Eu tinha medo de ter, medo de não ter nada pra mim.
O certo de meu erro e o erro que cometi.
O certo da minha vida e a vida que vivi.
 
O meu mal do seculo e a solidão.
E ter sempre o medo da rejeição.
Estar vivendo com dias eternos, sempre esperando o amanhã.
Te ver, sentir seu perfume e não poder tocar na sua pele.
E ver outro tocando, beijando seus lábios, acariciando sua pele, retirando seu sorriso, te fazendo suspirar.
 
Como e ruim ser um animal sentimental.
Me apegando fácil, cortejando a sensibilidade.
Antes eu sonhava com você, agora não durmo mais.
Quando eu falava de amor, você falava de amizade.
Você acreditando no que eu não tinha, e eu não tendo no que acreditar.
Sempre tendo um dia perfeito, com as pequenas coisas que vale mais.
 
Xendengo