Autora: Hanelly Santos
Não quero que de mim te vás, não quero te esquecer,
Mas a lembrança de nós dois,
Ainda que sem querer é tudo que me faz sofrer.
O adeus, foi como a morte, que apossou-se de mim,
aniquilando-me, tirando a força dilacerando-me.
Como o cisne em sua morte, principia chegar o meu fim.
Tento preencher o vazio que deixaste,
Em actividades que não tenho prazer
Em obrigações que me faça de te me esquecer,
pois da tua companhia, tua presença me privaste.
A minha alegria, como água, escorregara entre os dedos,
E agora sem seu amor não consigo mais viver.
Estou como a flor do campo, exposta ao sol ao calor,
Murchei, perdi o brilho, perdi a cor.
Só te esqueço, quando o cansaço toma conta de mim,
pois sem forças, adormeço,
na esperança que não haja outro dia
Que para mim não aja outro dia, outro recomeço.
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