Face de minha estrutura

Face de minha estrutura

A consciência que presumo
É um fato real
Face de minha estrutura
Fora do normal
 
Navegando num mar de sangue
Onde é o meu lar
Olhando o horizonte!
Não paro de remar
 
Com náuseas infinitas
Vendo este cumulo
Sem fome nem sede
É um pesadelo, eu presumo!
 
Vida para cem anos!
Frase à não ser dita
Corroendo-me, e pensando!
Numa má historia escrita
 
Sego-me, e encontro a escuridão!
Lar de homens maus
Vida de solidão
Realidade banal!
 

Leandro Marinho
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