Normalmente é o poeta quem procura a palavra,
no entanto é ela quem o encontra.
O poeta,
eterno caçador à procura da forma que o forma
erigindo a palavra que o molda com o poema
tornando-o,
sem fim,
poeta.
A palavra,
substrato absoluto
em constante estado de letargia
à espera do chamado
alucinado
de um poeta
ou de um metido a poeta,
mas já alertando que
o brilho ofuscante
não reflete a verdade
de sua chama à luz do sol.
NATHAN SOUSA
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