Não sei como explicar,
nem como responder...
as perguntas do vento.
Por onde passei deixei de mim
o que de resto eu tinha.
Do que falei, não me ouvi e ...
em algum lugar vou continuar,
sentada à sombra da minha história.
Continuo falando de sonhos
mesmo que já não haja sonho pra sonhar...
Continuo escrevendo no vazio,
as palavras que recuso pronunciar,
embora voce não possa sequer
entender o que eu digo.
Os beijos que trocamos
nunca sairam da minha boca...
Quase nada aconteceu além da minha imaginação....
Pouco importa se quando fecho os olhos,
tudo o que vejo são as esquinas aonde nos perdemos...
antes mesmo de nos encontrarmos.
Ainda há em mim a essência que me faz imaginar,
em muitas noites insones, o olhar desconhecido
de quem não saber ser senão o que é...
E mesmo que você..., se me lê agora,
nunca mais saiba de mim e se recuse a entender...
o que me fez querer tocar a tua alma,
entenda que tudo o que eu te dou não é mais meu...
Perdi quando amei!!
Não importa como, não importa quando,
não importa porque.
Inspirado no poema: "A mão que NÃO afaga"Fortaleza - CE
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