MORTE FATAL
Tudo se transforma em pó, o pó da vida
No escuro das órbitas – um vazio inerte.
Catástrofes mundiais em fases finais.
Morte, vida, abandonos e fomes
Drogas em evidências globais e tais.
Violências mortais sem preconceitos.
Conceito racial inócuo – o nada e a existência.
Vácuo, partículas intensas sem cores.
Amores sem reconhecimentos lógicos.
Elementos inadequados às orgias irracionais.
Invasão cósmica do espaço sideral - o mal.
Tempo determinado pela situação global
Rostos sem sorrisos, máscaras lentas e isentas.
Há falsidades em viver na luz, há verdades em vão.
Verdades fúteis. Beleza tola. Loucura senil.
Invalidade de gestos repetitivos e vazios.
E a gente vive nesse eterno vigor .
Achando que tudo que existe é amor
Ao menos se espera que vida nos mostre
Que uma parte de tudo também é só dor.
Soraia.....
São mortes dominando a vida......aqui
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor