quem, do centro do tablado,
tênue iluminado,
deserto de alegorias, surreal;
faz-nos alçar em inusitados estados
pássaros desacostumados de voar
coniventes,acomodados, aparlermados
franzina figura de evocação divina,
voz afinada e gestos intensos,
fazendo do pobre cenário, imenso;
desafios inquietantes inoportunos,
da poltrona à ousadia de pensar
provocando choros, gemidos, suores;
que Ser é este, magnânimo
ou satânico, em vestes divinais,
ressuscitando os mortos
das idéias fossilizadas
verdades consolidadas
para o sonho além, libertário ?...
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