Os dias não passam, o relógio dormiu
o elo da corrente se arrebenta
a morte chegou.
A cor não é mais vista pelo olho bonito.
O muro é o limite,a carne é cru
o tempero não tem gosto
o gosto do amor se chama desgosto
o pessimismo é felicidade
o otimismo é saudade.
A noite não tem mais lua
antes tarde do que nunca
não há mais graça na criança
há muita desgraça pouca esperança
no momento que vivemos.
A guerra antes sinônimo de poder
hoje é refúgio de senhores poderosos,
ociosos e lástimos
com corpo de pedra,coração de ferro
sentimentos banais.
Vivemos e mendigamos por um sorriso,
um beijo,seja bem-vindo,um momento de prazer.
Corremos atrás do tempo perdido
mas nunca do tempo que virá.
Amendontramo-nos com a nossa natureza que muda a cada segundo.
Apenas uma pergunta:O que será deste mundo?
A resposta é simples e não há outra
viva e supere-se a cada dia
se a luz apagou acenda a vela
se o medo vier combate-o
não deixe-se ser levado pela ilusão.
Tudo muda e somos apenas reflexo da crise
não deixe que a razão governe seu espírito
Somos almas conscientes de ser o que somos
de confiar no que não vemos!
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