+ Oh! Senhor, deixai-me estar +

Não consagreis minhas distinções, meu Senhor
Humildemente, suplico-lhe!!
Não indagueis, meu Senhor, as axiomas de minha dor
Deixai estar, imploro-lhe!!
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Da lápide sepulcral onde meu corpo irá putrificar
Humildemente, suplico-lhe!!
Não ireis aquele corpo ressuscitar
Deixai-lhe pútrido, rogo-lhe!!
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Quer este ser a esta dor ceder
Perdoai-lhe; Explico-lhe:
Que mais doeu-lhe foi querer lhe compreender
Então, ignorai-lhe! Suplico-lhe!!
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A este que vocifera-se injuriado, injustiçado e só
Suplico-lhe! Da memória omitai-lhe!!
A este que profana o Ganho divinal Supremo à pó
Não amaldiçoai-lhe! Nem lembrai-lhe! Nem abençoai-lhe!!
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Eis que em madrigal regozija sua inexistência
Humildemente, vem suplicar:
Não lacrimejai em condolência;
E cruelmente deixai-me infinitamente morto estar.