Pobre e desvalida milionária
de alma penada e perdida
em umbrais ardentes sem vida
em recompensa à sua vida ordinária!
És rica enquanto morres de inveja
e destila teu veneno em vil forma!
És feliz enquanto viveres em peleja
e sofres o desmazelo e o desprezo te torna!
Ah,
Alma pesada, volúvel e desprezível!
Sonhas com teu glorioso nome em neon?
Ah,
Duplicaria o tônico sofrível
para sorrir de teu destino em mil tons!
Pedro Aldair
© Todos os direitos reservados
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