Relato de uma vida boêmia ou filosofia de boteco


.ExternalClass .ecxhmmessage P
{padding:0px;}
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{font-size:10pt;font-family:Verdana;}Nessa noite de horário de verão,
me sento diante de um barril de carvalho
Releio poesias escritas em janeiros revistados
Ouço ruídos de vozes,
são amigos animados ao redor da mesa
comentam sobre o útimo feriado
Ouço vozes das mulheres
falando do comportamento de seus namorados
ou de quebras de saltos e passos desfarçados.
Passam os minutos,
não sei quanto do horário combinado....
e continuo na espera do meu companheiro...
será que realmente ele é a pessoa certa?
Ou devo partir desse bar?
Nem sempre a chave que temos
é a certa para abrir o armário....
Percebo que busco pelo armário errado,
e observo a hora indicada, porém
o relógio estava adiantado
me lembro das horas passadas e anteriores de um quinquênio
também em um um bar paulistano...

Iignoro o noticiário
para quem meu coração não caia em desagrado
O que será pior?
Desastres anunciados
ou um ser em caminho atribulado,
que vive em um mundo destroçado e solitário?
com um copo cheio na mão, com coração vazio?

Esperando um sorriso e cabelos grisalhos....
Deixo com vocês a conclusão desse comentário
Acabo enfim , passando a noite sem meu namorado...

 


 

Hannah Otto
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