É uma velha tão feia, tão enrugada...
A meninada ri quando ela passa.
Anda corcunda, trôpega, curvada...
A criançada imitando-a acha graça.
Não lhes respeitam os cabelos grisalhos,
E nem as lágrimas que turvam o seu olhar.
- Lá vem a velha!... Ecoam os gritos dos pirralhos,
E ela passa toda triste com tanto enxovalhar.
Pobres meninos, não sabem como a mocidade,
É curta e a velhice não tardara, logo há de chegar.
Que a sonhada juventude tem prazo de validade,
Ficando distante quando os anos passam sem parar.
Aquela velha tão feia, tão enrugada,
Já foi jovem um dia, sorriu e feliz sonhou...
Pelo tempo implacável sua beleza foi roubada,
Porem é certo que teve alguém que muito lhe amou.
Obrigado pelo carinho da visita ao sair deixe um comentário ou ums simples critica.
Jose Aparecido Botacini
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