Aqui,onde os sinais são claros,
De uma noite de amores raros,
Lençóis amassados e toalhas soltas ao chão,
Saciados mas não de pão.
Aqui onde vejo sorrir a aurora,
Esquecida à ilusões de outrora,
Vejo sinais...
De um calendário tenaz,
Sinais de amores esquecidos,
De sonhos morridos,
E de amores emergentes,
Alimentando a alma da gente,
Ensimesmando aos sinais,
Vejo neblinas ficando ao longe bem atrás,
E o vento fresco a me lamber,
Já são sinais do findamento do compadecer.
Luciene Arantes
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