A última estação veio repleta de sonhos, se esperava grande bonança, a vida e nenhuma mudança; e o que se viu foi a bela farsa que emana...
O último espetáculo foi a grande lembrança, uma imagem que espanta, a intima conversa dos casais buscando esperança; e a morte caminhando trazendo desesperança...
A última fronteira foi a única que se espalha e descansa, não foi barreira para a insignificância; apenas serviu para um belo blefe àqueles que levam uma vida insana...
O último desfecho foi o erro se repetindo, pares de frases ecoando perdidos, soluços e desolações, nada que a retina mude de cor;apenas a velha e burra andança...
A última casa não foi um aconchego, foi um mar de sofrimentos, um dia a dia sonolento, os cantos esmagando o contexto; e o que se via era a triste risada que nada tinha de humana...
O último bate palmas não foi para felicitação, serviu para apagar a derradeira vela, aquela chama que já não aquecia; o amor era falho e errou na mudança...
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