27/01/2010
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Ao te deixar na estação vaguei sem rumo,
Sem direção...
Caminhava ao meu lado uma paz tão grande.
Uma certeza...
Caminhava a verdade que sempre busquei,
Mas jamais havia ousado tocar.
Deixei-o ali tão leve e sublime...
Tão limpo o semblante.
Tão radiante sorriso. Verdadeiro e preciso.
As horas passarão depressa, mas logo hão de voltar.
Novos rumos, novos caminhos.
As velhas escolhas hão de formar.
O começo de mansinho se fez para breve eternizar.
O amor, o carinho que sempre hei de te dedicar.
Pois com a pureza que zela os teus,
Os meus também há de guardar.
E o trem anda bem devagar...
Singelas palavras insistem em me abraçar.
Sinto uma sensação de leveza,
Peço ao grande ser que esta nunca mais há de me deixar.
Tão cedo pude perceber que tarde há de ser
Sua partida deste mundo para morar ao lado de Deus.
Nada peço agora. Nada além da demora.
Que esta vá se embora para que logo e bem rapidinho
Eu acorde bem cedinho e sem temer a falta,
Abra meu e-mail para curar a saudade que mata e lá estarão
Doces palavras de alegria que o meu amigo Amaro me dá em seu
Magistral e cordial Bom Dia.
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