Castelos se desfazem
e as noites ficam insones
tudo posso
nAquele que me fortalece
mas hoje não!
Hoje é a festa do desespero
não há saídas aparentes
só lágrimas que escorrem
dos olhos outrora crentes
E esse espinho que
me perfura a ferida aberta
aquele suave vinho,
que azedou e poucos motivos
para sorrir ainda me restam
Essa rosa negra que me pontua
agora se desfolha
eu não quero essa escuridão em mim
prefiro o azul, o rosa, a violeta
Oro, para saber se
quem rasteja como um verme
ainda terá direito de ser borboleta?
Obrigada por me ler! Beijos
Elisa Gasparini
© Todos os direitos reservados
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