O Amor tem um humor cruel
A cada dia nos prepara uma jogada
Surprendendo até seu fã mais fiel
Perde o amigo, mas não perde a piada
Ele é seco, sarcástico, rude e irônico.
Sádico, vive de rir-se da dor da gente!
Seja ele o amor carnal ou platônico,
Não há aquele a quem não atormente!
Sem a mínima educação, chegar sem avisar,
E quando indesejado, Amor sempre se demora.
Puxa cadeira e já se põe logo a conversar,
Mas se querido, sem palavra, já vai embora.
Ah, quem dera poder compreender
O porque de tão estranho humor
Que ri da desgraça! Sentes prazer?
Por que tu és tão mau, ó Amor?
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