QUAIS SÃO OS INGREDIENTES DA FELICIDADE?

QUAIS SÃO OS INGREDIENTES DA FELICIDADE?

 

QUAIS SÃO OS INGREDIENTES DA FELICIDADE?
 
 
 
             Há prazeres para os sentidos;
há alegrias para o coração.
                   A felicidade é só para a consciência.
                                          (Félix Bouvert)
 
 
Hoje eu acordei me perguntando quais seriam os ingredientes para se adicionar a nossa existência, que pudessem nos proporcionar a tão
sonhada e decantada felicidade. Um amor bem construído, fiéis e queridos amigos ou riquezas materiais e sucesso profissional.
 
Após alguns segundos me questionando (não demorou nada) cheguei à conclusão que, o ideal, seria termos a posse de todas essas coisas juntas. Embora saibamos que essas conquistas todas não garantem a felicidade de ninguém.
 
Quando muito – momentos felizes – mas não a total felicidade. Então, lembrei-me das palavras de São Tomás de Aquino, quando disse que,
A prudência considera os meios que levam à felicidade, mas a sabedoria considera o objeto da felicidade.”
 
Penso que devemos buscar essa tal felicidade, antes de tudo, dentro de nós mesmos. Sentirmo-nos felizes com o que somos e com o que temos. Às vezes – quase constantemente – passa-me pela cabeça que isso é pura Filosofia de sonhadores.
 
Contudo, se formos analisar com consciência e honestidade, constataremos a mais pura verdade nesta frase. Não se joga em cima daquele vizinho que o aborreceu, de seu parceiro de vida ou de um amigo, a responsabilidade por sua infelicidade. E, muito menos, por sua felicidade. Isto depende unicamente de nós e de mais ninguém.
 
Não podemos ter o controle absoluto de nossas vidas, mas devemos conviver com os prós e os contras  dos fatos, sem nos abatermos. A grande sabedoria é não nos deixarmos levar pelo sentido equivocado de felicidade. Examine, reflita a respeito e, principalmente, não se iluda.
Ela é construída – ou destruída – dentro de nós mesmos.
E, felizes ou infelizes, vamos continuar vivendo, isto é certo!
 

(Milla Pereira)

Um momento de reflexão, de questionamentos infinitos, de dúvidas e medos.
E escrevi esta crônica.
Milla Pereira
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