A terra não germina raízes ao vento;
Nem dá pra correr ou parar no tempo;
Na hora devida tudo se aflora;
Quando o vento não a leva embora;
Raízes soltas ao vento não vale nada;
Simplesmente alucinações das madrugadas;
Tudo que está ao vento são como poerias;
Há quem insiste causam cegueiras;
Quando não mais ventar
Elas tiverem que parar...
Murchas já estarão;
Nunca germinarão...
Quando imarcescível o amor...
Terrível será a dor;
Por mais que o céu seja radiante;
Não há medidas pra um amor distante..
Raízes soltas ao vento não germinam
O tempo não sabatinam;
Não tem perfume;
Evaporam ao lume;
Raízes que não se vão com o vento
De alguma maneira traz alento...
Mas se não gruda em nada;
É como luz apagada.
Luciene Arantes
© Todos os direitos reservados
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