O amor é a ternura,
Compreensão que surge dos momentos e envolvimentos simultâneos;
É o prazer da dor que tortura, a curva em alta velocidade;
Necessidade que virá obsessão, aproximação mútua e desnecessária;
A viga que segura os caminhos;
A ancora que te suga para um destino sombrio...
Ódio...
É o amor contraído, ignorado, vazio ou temido;
É voraz, capaz ou diluído...
São os olhos de quem não quer ver;
É o momento de puro desprazer;
É sentido e movido pelo egoísmo;
É feroz ao combater o destemido...
Amor e Ódio são todos fictícios, é a mente travada e seus sentidos destruídos,
É inimigo da razão, do pensar e do amigo,
É motivação para atropelar ou salvar teu destino.
A quem diz viver de emoção;
A quem diz viver de razão;
Tem quem morra pela dor do amor;
Tem quem mate por prazer e pela síntese da dor...
Se me amas, logo me odeia...

Oh Cezar
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