(O sol mor-reu.)
Adormece o dia,
vem a noite fria,
é a hora de deitar.
 
(a mal di cão lon-ge do sol- cons-pi-ra-ção- na es-cu-ri-dão)
Agora os gatunos
começam a caçar.
É a hora em que os ratos
vão se alimentar
                     da vida alheia,
nos becos sombrios,
com restos no chão.
Urubus carniceiros,
que voam por toda cidade preta!  
A vida ta apenas come...( temores) çan... (medonhos) do e... ( invadem) bem ...( os sonhos) mau!
 
(Deus... não...tem
re...li...gi...ão... Não!)
Tolos que pensam que são Deus!
Outros nem pensam no que são!
Mulheres em seu “ganha pão”!
Seu corpo e alma em leilão!
 
Quem paga mais pode comer,
roer o osso se quiser,
seus sonhos e seu coração.
Figura frágil de mulher.
                                     (Luz do céu)
Em um instante impressionante ela vai, eu sei que - vai sim, se recompor
                                     (Vai bri lhar)
e ser o que da pra ser.  
(em seu olhar da pra se ver)
 
Quem um dia
foi menina,
teve vida
de princesa,
perde tudo,
até a vida
e nessa vida
fica presa.
                                   (Res “pi rar” – é bom- mui to – bom)
 Tudo aqui tem explicação, mas a gente não é capaz de entende,
                         nem precisa tentar resolver.
                                    (Eu só que-ro vi-ver)
O melhor q há é esperar e ver o sol nas-cer 
Lá no céu e não a-qui!

Bruno de Souza
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