São horas felizes, que escondidas passam.

E a minha cura jorra a morte

O rápido veneno de viver.

 

São as horas tristes, que forte abraço

Por não estarem alegres.

O devagar veneno de viver

 

Quando não estou relembrando

Estou sendo completo e não percebendo,

o veneno de viver.

 

Enquanto estou nessa página,

Outros amam, sonham, ou estão sendo...

Sem veneno pra beber.

 

E eu só percebo meus momentos,,

Quando no estômago está o frasco

No cérebro, a sensação de amargo

E o veneno esparramado ao chão.

Meu veneno de viver.

 

Guilherme dos Anjos Nascimento

 

Guilherme dos Anjos Nascimento
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